terça-feira, 12 de maio de 2009

BUDAPESTE

sexta-feira, 8 de maio de 2009

EUCLIDES


O Projeto de Extensão Interinstitucional "100 Anos Sem Euclides" tem a finalidade de promover uma série de ações artísticas, culturais, acadêmicas e educativas, direcionadas a diversos segmentos da sociedade fluminense, como forma de marcar os 100 anos de morte do escritor e acadêmico Euclides da Cunha em 2009.
Saiba mais visitando o site do Projeto em: http://www.projetoeuclides.iltc.br/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

TEMPO PERDIDO

Zigmunt Bauman: 'Estamos constantemente correndo atrás. O que ninguém sabe é correndo atrás de quê'
Publicada em 26/04/2009 às 11h21m - Fonte: O Globo
Karla Monteiro


RIO - Professor emérito das universidades de Leeds e de Varsóvia, 83 anos, autor de best-sellers como "O mal-estar da pós-modernidade", "Modernidade líquida" e "Amor líquido", o sociólogo polonês Zigmunt Bauman é um ferrenho analista das consequências sociais do que conhecemos como progresso. Nesta entrevista por email, ele discorreu sobre a correria do nosso tempo com o seu jeito claro, objetivo e muito particular.

O GLOBO: O que mudou na nossa percepção do tempo com o avanço das tecnologias de comunicação? Por que andamos com tanta pressa?
ZIGMUNT BAUMAN: Na sociedade contemporânea, somos treinados desde a infância a viver com pressa. O mundo, como somos induzidos a acreditar, tornou-se um contêiner sem fundo de coisas a serem consumidas e aproveitadas. A arte de viver consiste em esticar o tempo além do limite para encaixar a maior quantidade possível de sensações excitantes no nosso dia-a-dia. Essas sensações vêm e vão. E desaparecem tão rapidamente quanto emergem, seguidas sempre de novas sensações a se perseguir. A pressa - e o vazio - é fruto disso, das oportunidades que não podemos perder. Elas são infinitas se acreditamos nelas.

O GLOBO: Como chegamos a esse ponto de estresse e, talvez, cegueira?
ZIGMUNT BAUMAN: Cegueira? Depende de como você olha para o comportamento atual. Muitas pessoas, especialmente os jovens que nunca viram outras formas de viver, diriam que eles mantêm os olhos e os ouvidos muito abertos, e estão muito mais alertas e vigilantes do que os mais velhos, que viveram épocas menos frenéticas. Eles diriam mais: que estando tão alertas, e rapidamente pegando no ar as possibilidades, eles são os sábios, os que sabem viver a sua época. Esse ritmo é o ritmo do tempo que habitam, um tempo que abortou o que eu chamaria de tempo livre, o tempo não preenchido com o consumo de imagens, sons, gostos e sensações táteis. Somos dependentes dos estímulos externos: as mensagens que chegam no celular, o iPod, as conversas pela internet. A alternativa para o tempo não preenchido com esses estímulos não é mais vista como tempo de reflexão, de auto-questionamento, de conversa consigo mesmo, mas de tédio. Nós somos seres que se escoram no que vem de fora. Perdemos a capacidade de nos auto-estimular. Estar sozinho - a liberdade de gastar o tempo com nossos próprios pensamentos, per$e sonhada por nossos ancestrais - é identificado hoje com solidão, com abandono, com a sensação de não pertencer. No MySpace, no Facebook ou no Twitter, o ser humano enfim conseguiu abolir a solidão, o olho no olho consigo mesmo.

O GLOBO: O que o senhor apontaria como o epicentro da aceleração que tornou o mundo tão rápido e tão raso ao mesmo tempo?
ZIGMUNT BAUMAN: A sociedade pegou a estrada de uma vida orientada somente pelo consumo. O ser humano autossuficiente e satisfeito nas suas necessidades materiais ou espirituais perdeu o jogo para o mercado. Qualquer caminho que satisfaça os desejos e que não esteja ligado a compras e lucros é amaldiçoado. Vivemos o tempo do conecta e desconecta.

O GLOBO: Quando visitamos lugares como o Tibete temos a impressão de que eles vivem outro tempo, que têm um relógio diferente do nosso. Quem está mais próximo do tempo real, os tibetanos ou os nova-iorquinos, por exemplo?
ZIGMUNT BAUMAN:O tempo jorra em todos os lugares. E nós envelhecemos no Tibete ou em Nova York. Mas a experiência da passagem do tempo nós organizamos de maneira diferente, dependendo da sociedade em que estamos inseridos. Na maior parte da história da Humanidade, tínhamos basicamente duas formas de organização: o tempo cíclico, que se repete dia após dia, ano após ano, vivido pelas sociedades agrárias, como o Tibete. E o tempo linear, que marcha, move em direção ao futuro, dominante nas sociedades industriais e que expressa essa ideia de modernidade, progresso. O que estamos percebendo em Nova York - ou no Rio - é uma terceira e relativamente nova organização do tempo, que ganha terreno no que eu chamo de modernidade líquida: uma forma de vivenciar a passagem do tempo que não é nem cíclica e nem linear, um tempo sem seta, sem direção, dissipado numa infinidade de momentos, cada um deles episódico, fechado e curto, apenas frouxamente conectado com o momento anterior ou o seguinte, numa sucessão caótica. As oportunidades são imprevisíveis e incontroláveis. Então a vigilância sem trégua parece imprescindível. Esse tempo da modernidade líquida gera ansiedade e a sensação de ter perdido algo. Não importa o quanto tentamos, nunca estaremos em dia com o que aparentemente nos é oferecido. Vivemos um tempo em que estamos constantemente correndo atrás. O que ninguém sabe é correndo atrás de quê.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS

Senhores, o blog R E C A L Q U E T E R I A transcendeu a turma de 2008. Fico feliz em saber que a turma de 2009 também faz uso dos textos e posts deste blog que nasceu justamente para compartilhar informação e experiências. Sejam bem vindos e aproveitem o material. Com ele o curso fica mais dinâmico e as referências não se perdem. Lembrando que os slides da apresentação de Carol Dias já estão disponíveis. Clique aqui ou no link ao lado para o download. Que a força esteja com vocês. ::G::

quarta-feira, 25 de março de 2009

NUNCA DIGA 'COMPLICADO'

Amigos,
Para os que se interessaram na palestra ministrada pelo Prof. Evandro Vieira Ouriques, tem um filme chamado “Quem Somos Nós?” (What The Bleep Do We Know? – Down The Rabbit Hole), que fala sobre algumas questões abordadas pelo professor. Inclusive ele usou algumas imagens desse filme na exposição. Se alguém quiser emprestado ou cópia, eu tenho o filme. Abraço, Oto.



Elenco: Barry Newman , Elaine Hendrix , Marlee Matlin , Robert Bailey Jr.
Direção: Betsy Chasse , Mark Vicente , William Arntz
Gênero: Documentário
Distribuidora: Playarte
Estreia: 18 de Novembro de 2005
Sinopse: Amanda, a protagonista, é interpretada por Marlee Matlin, que se vê numa fantástica experiência ao estilo de 'Alice no País das Maravilhas', quando sua vida cotidiana, tão carente de inspiração, literalmente começa a desenredar-se, revelando o mundo incerto de valores ocultos, encobertos por uma realidade alarmante, que a maioria de nós considera normal.Amanda é literalmente lançada em direção a um redemoinho de acontecimentos caóticos, enquanto os personagens que encontra durante esta odisséia revelam um conhecimento mais profundo e oculto, que ela jamais percebera querer saber. Assim como toda heroína, Amanda é mergulhada numa crise, passando a questionar as premissas fundamentais de sua vida - e percebe que a realidade na qual sempre acreditou, principalmente em relação aos homens, os relacionamentos com outras pessoas, ou, ainda, a maneira como seus sentimentos afetam seu trabalho, não faz parte, de fato, da vida real!!À medida que Amanda aprende a relaxar vivendo essa experiência, ela se torna capaz de dominar seus temores, adquire sabedoria e conquista a chave dos segredos de todas as idades, tudo isso, de uma forma muito divertida. A partir daí, ela já não é mais uma vítima das circunstâncias, mas está a caminho de ser a grande força criativa de sua própria vida, que, por sinal, jamais voltará a ser a mesma.



quarta-feira, 18 de março de 2009

ANO II • 2009

Olá, recalqueteiros. Segundo ano, várias baixas, só os fortes sobrevivem. Nossa pequena lista de contatos foi atualizada.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008